Realismo
O Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em reação ao Romantismo.
Pintura: A pintura do Realismo começou a manifestar-se no tratamento da paisagem. Depois, passou aos temas do cotidiano, que tratou de forma simples e crua. Foi na França que a pintura adquiriu uma particular intensidade, contando com grandes nomes como: Camille Corot, impulsionador do paisagismo realista; JF. Millet e Honoré Daumier, que retrataram a vida dura dos camponeses e do operariado; Gustave Courbet, verdadeiro entusiasta da pintura morta. Os quadros realistas causaram o maior alvoroço. O Realismo manteve-se dentro dos preconceitos acadêmicos, no que diz respeito à exatidão do desenho e ao perfeito acabamento do quadro. Os pintores realistas executavam, no interior, breves esboços e apontamentos que trabalhavam, depois, de forma cuidada. Os seus quadros resultavam num instantâneo da realidade, com uma fotografia nítida, concreta e sólida.
Arquitetura:
Os arquitetos e engenheiros da época procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários, quanto para a nova burguesia. Em 1889, Gustavo Eiffel levanta, em Paris, a Torre Eiffel, hoje logotipo da “Cidade Luz”.
Escultura:
Os escultores preferiam os temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras. Sua principal característica é a fixação do momento significativo de um gesto humano. Na escultura, o representante realista foi o Auguste Rodin. O escultor não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles eram. Principais obras: Balzac, Os Burgueses de