Realismo nas artes
A pintura realista busca retratar a objetividade científica, sendo parte da criação apenas aquilo que é real. É nesse período que surge a "pintura social", que retrata os problemas dos trabalhadores da sociedade contemporânea. Os realistas pintavam as cenas da vida cotidiana e flagrantes populares, se impregnado das idéias socialistas da época, e representavam apenas aquilo que estava diante dos olhos. A maior expressão do realismo foi o francês Gustave Courbet. Sua pintura é dotada de um sentimento de vitalidade natural ao abordar cenas do cotidiano, o que provam suas telas, “Preparativos da Noiva” e “Enterro em Ornans”.
Realismo na Arquitetura
Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações, ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os operários quanto para a nova burguesia. Um dos maiores símbolos da arquitetura realiste foi erguido em 1889 pelo arquiteto Gustavo Eifell. Localizado em Paris, a Torre Eiffel ainda é, nos dias de hoje, um marco, considerado, junto com o museu do Louvre, o maior cartão postal da “cidade luz”.
Realismo nas esculturas
A escultura realista não se preocupou com a idealização da realidade, ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiram os temas contemporâneos, e, assim como ocorreu nas pinturas do mesmo movimento, assumiram muitas vezes uma intenção político-socialista em suas obras. Dentre os escultores desse período, o que acabou mais se destacando foi o francês Auguste Rodin (1840-1917). Em seu primeiro trabalho de grande importância, batizado de A Idade do Bronze, causou uma grande polêmica entre os estudiosos do meio, graças ao seu intenso realismo. A grande característica do trabalho de Rodin, e que permeia toda sua obra, é a representação de