Realidade, verdade e alienação
Realidade, verdade e alienação
Aluno: Daniel Ramos Cury
Curso: Direito
Turma: 33
Disciplina: Filosofia
Semestre: 1º
Professor: Jose Luis Sepúlveda
Realidade, verdade e alienação
Tratar de percepção humana é sempre um desafio complexo, delicado e incompleto. Incompleto, justamente por ser uma percepção sobre percepções. Ao longo da evolução intelectual do homem, muito se pensou, muito se repensou e várias certezas incontestáveis foram derrubadas. E é preciso ser muito romântico para acreditar que essa dinâmica um dia poderá estagnar. Enquanto houver mentes pensantes, haverá revoluções conceituais. Nada está isento de sofrer mudanças de pontos de vista.
A realidade, a verdade e a alienação sempre terão em comum o ponto de partida: a insaciável necessidade psicológica que o homem sente de entender o mundo. A verdade, por ser um conceito altamente pretensioso, talvez seja dos três, o mais complexo. Naturalmente, por ser fruto de convenções, pode ter inúmeras variações de acordo com tempo, local e comunidade. A realidade, apesar de causar tantas divergências quanto, envolve causa menos embaraço para se definir. Simplesmente porque não se pode definir. Tudo que o ser humano sempre terá são fragmentos de percepção. A realidade como um todo é completamente incompatível com o pensamento racional, seja esse qual for. Já a ideia de alienação pode ser mais palpável a partir do momento em que se tenha um foco filosófico em questão. Podendo ser de grande relevância para a raiz de uma sociedade. A busca pela verdade provavelmente é o grande combustível da humanidade desde que esse conceito foi utilizado pela primeira vez. Dentro de âmbitos religiosos, as civilizações mais antigas, como egípcios e sumérios já tinham seus ideias sagrados tratados como intocáveis. Nascia aí a forma mais primitiva e contra filosófica de verdade: o dogma. Desde o ponto em que era proibido questionar até o ponto em que não se achavam