Realidade sociocultural brasileira
O Brasil é um país de nações múltiplas com uma imensa diversidade étnica e linguística, particularmente na região da Mata Atlântica, onde começou a colonização. Segundo o IBGE, mais que 10 milhões de imigrantes vieram ao Brasil, até hoje (inclusive 4 milhões de escravos africanos durante a época da colonização).
Até a Independência do Brasil em 1822, a imigração foi restrita aos portugueses. Em função disso, a nação brasileira foi inicialmente originada pela fusão de três raças: a branca (dos portugueses), a indígena e a africana. A eles se juntaram com o passar do tempos imigrantes europeus, judeus, árabes e japoneses.
Os Povos Indígenas foram decisivas na formação da cultura brasileira, tanto na religião (ex. catimbó, tamandaré, macumba carioca) como na higiene pessoal (óleo de coco) e hábitos alimentares (ex. milho, mandioca, cajú). Filhos de índia com português (mamelucos) tinham um papel importante no alargamento das fronteiras territoriais.
Entre 1532, a partir da fundação do povoado de São Vicente por Martim Afonso de Sousa, até 1800, o povoamento europeu no Brasil foi quase que exclusivamente português. Mais de 700.000 portugueses se deslocaram para sua colônia americana neste período. Ao contrario da conlonização construtiva dos anglo - saxões na América do Norte, o povoamento lusitano - ibérico do Brasil foi uma colonização de exploração baseada no trabalho escravo, inicialmente efetuado por indígenas, mas sobretudo por escravos africanos
Devido ao despovoamento da raça indígena, sua inexperiência e resistência ao trabalho, desde meados do século XVI escravos africanos pouco a pouco substituíram a mão de obra indígena. Estipula-se que em torno de 4 milhões de escravos africanos foram importados ao Brasil para serem utilizados na produção de açúcar, café, algodão, minérios e outros produtos de exportação. Eram povos de estrema diversidade étnica - linguística, denominados de congos, angolas, benguelas,