Realidade brasileira na década de 1980
Na década de 80 o Brasil vivia a ditadura militar, foi i ao longo dessa década que pressões por eleições resultaram no movimento “Direto Já” (embora não tenha surtido o efeito esperado), que contou com varias participações de camadas sociais e partidos politicos.
A bandeira deste movimento era pela promoção de uma redemocratização do país, possibilitando a participação de toda sociedade na escolha de seus governantes. No ano de 1985 Tancredo Neves foi eleito o primeiro presidente depois de 20 anos de ditadura militar e teve todo apoio popular, no entanto faleceu no mesmo ano, não chegando a assumir o cargo, fato que levou seu vice, Jose Sarney a assumir a Presidência da Republica.
Do ponto de vista econômico, o país havia herdado altos índices de endividamento dos períodos e dos planos de desenvolvimento anteriores e enfrentava dificuldades para rolagem da divida por parte das instituições credoras. No inicio dos anos 80, as políticas econômicas eram do tipo ortodoxas, que significa cortar custos do governo e aumentar a arrecadação. Com a chegada de Sarney, as políticas começaram a se tornar heterodoxas, os quais impunham regras duras de ortodoxia econômica ao Brasil como condição para manter seus cofres aberto as necessidades brasileiras.
Outro fator agravante eram os altos índices inflacionários do período e a estagnação econômica, pois para efetuar os pagamentos da divida externa, o governo teria que recorrer à crescente divida publica interna e à criação de dinheiro inflacionário, o que significava que o serviço da divida externa havia forçado o governo brasileiro a alimentar as chamas da inflação que estava crescendo. Houve varias tentativas de reforma monetária e vários planos econômicos foram adotados, como Plano Cruzado, Plano Bresser e Plano verão, mas infelizmente fracassaram. Assim a década de 80 ficou conhecida como a década perdida e terminou com uma inflação altíssima.
Já no âmbito político, criou-se a