Reajuste do preço do disel
No início do pregão desta quarta-feira (6), o mercado de ações reagiu ao anúncio do reajuste e os papéis da Petrobras na Bovespa dispararam.
A alta do diesel, o combustível mais usado no Brasil, respondendo por entre 45% e 50% do consumo total de combustíveis no país, deverá resultar em elevação de custos para a economia como um todo, já que é usado no transporte rodoviário de cargas e em vários outros setores.
"Os preços são livres, mas estimamos que o repasse seja inferior a 5%", afirmou o presidente do Sindicom, Alisio Vaz, preferindo não fazer projeção de quanto seria o reajuste nos postos, até como forma de evitar alguma meta de reajuste para o setor.
Segundo ele, o repasse imediato é menor porque o diesel tem uma mistura de biodiesel, de 5%, que dilui em parte o reajuste. Além disso, existem as margens dos postos, das distribuidoras, que também interferem no valor vendido na bomba.
"Isso (eventual projeção de alta) pode ser visto como uma indução, só digo que o reflexo é inferior ao índice na refinaria, existem parcelas no preço que não sofrem o reajuste, certamente o índice será inferior", afirmou à Reuters nesta manhã.
A Petrobras informou que o reajuste nas refinarias vale a partir desta quarta-feira, buscando alinhamento aos valores praticados no mercado internacional e reduzir os prejuízos verificados em sua divisão de Abastecimento.
Como o diesel é o combustível mais usado, certamente ajudará a reforçar o caixa da empresa.
Segundo Vaz, o reajuste anunciado na terça-feira pegou o setor de surpresa, até porque foi o quarto registrado desde junho do ano passado.
No final de janeiro,