Raízes do brasil
A vida dele foi total voltada aos estudos. “Ele escrevia versos, prosas, tocava piano, compunha valsas e gostava de dançar”. (REIS, PP 115).
Formou-se em direito e morou em países europeus. No Brasil atuou como professor na Escola de Sociologia e Política de 1947 a 1955, e como professor da USP DE 1958 a 1969 e ministrou diversas palestras no exterior. Como um grande autor escreveu diversos livros, dentre eles “Visão do Paraíso”, “Cobra de Vidro”, “Monções”, “Caminhos e Fronteiras”, publicou diversos artigos em jornais e revistas. Podemos dizer que sua obra mais conhecida é “Raízes do Brasil”.
Em 1930 o Brasil passou por uma revolução, a sociedade brasileira deixa de ser baseada na economia agropecuária e passava então a ser dominada pelo capitalismo industrial. Houve transformações nas estruturas sociais, onde novas classes emergiam: proletariado, burguesia e classes médias.
Raizes do Brasil fala de um povo brasileiro que vivia uma vida muito difícil, dura e trabalhadora. Uma vida rural de trabalhadores do campo, famílias reunidas em um trabalho diário com muito esforço manual e braçal. Brasileiro que sabiam aproveitar cada espaço para que do plantio e pastos pudessem tirar o seu sustento e de seus familiares.
Comiam farinha de mandioca fresca feita no dia, não tinham preguiça do trabalho manual e diário. (HOLANDA, pg47)
E a maioria não mostrava interesse pela vida publica.
Bem diferente dos burgueses que se sentiam nobres e se exibiam através das vestimentas e títulos e sobre a recusa do trabalho manual. (REIS, pp.124)
Diferente também dos Portugueses e espanhóis que eram muito preguiçosos, desleixados e para eles aquele que fosse capaz de ir à luta, ou seja, trabalhar pelo pão de cada dia, não seria