razões para não ser vegetariano
Existem provas irrefutáveis de que não podemos ser uma espécie vegetariana. Em 1972 a publicação de duas investigações independentes confirmaram isso. [1] [2] Essas investigações diziam respeito a gorduras.
Cerca de metade do nosso cérebro e sistema nervoso é composto, de cadeias de ácidos gordos longos e complicadas.
Estes são também usados nas paredes dos nossos vasos sanguíneos. Sem eles, não nos poderíamos desenvolver normalmente. Esses ácidos gordos não existem em plantas, que contêm apenas ácidos gordos numa forma mais simples. É aqui que os herbívoros comedores de plantas entram.
Ao longo do ano, os herbívoros convertem os ácidos gordos simples encontrados nas gramíneas e sementes, em formas intermediária, mais complicadas. Ao comermos os herbívoros podemos converter as suas reservas desses ácidos gordos para aqueles que necessitamos. Há cerca de 2,5 milhões de anos atrás, os alimentos de origem animal passaram a ocupar um lugar com cada vez mais destaque nos menus dos nossos antepassados. Molares mais
pequenos, músculos faciais menos robustos e alterações na forma dos incisivos a partir dessa época, tudo sugere uma maior ênfase em alimentos como a carne, que exigem menos moagem e mais corte.
Uma crescente proporção de carne na dieta, teria obviamente fornecido mais proteína animal um factor talvez relacionado ao aumento na estatura que parece ter acompanhado a transição do australopitecos através do Homo habilis para o Homo erectus. [3] Mas a maior disponibilidade de gordura animal foi, provavelmente, uma alteração ainda mais importante na dieta.
As ferramentas de pedra permitiram que os primeiros seres humanos pudessem partir ossos e permitiu-lhes o acesso às gorduras do cérebro e da medula a partir de uma ampla gama de animais obtidos pela recolecção ou pela caça. Esta e outras gorduras da carcaça, provavelmente tão valorizada pelos primeiros hominídeos como o são agora pelos