Rappa
O primeiro trabalho d'O Rappa foi lançado no ano seguinte, já mostrando a cara da banda e a pegada social que seguiria a partir daí: afinal, no Brixton, Bronx ou Baixada Fluminense a injustiça é igual – aqui ou lá, Todo Camburão tem um Pouco de Navio Negreiro... Esse seria o único disco com Meirelles no baixo: logo ele daria lugar ao Lauro Farias.
Em 1996, Rappa Mundi trouxe o sucesso para a banda. Foi um golaço que fez O Rappa explodir no Brasil. Nesse disco estão várias músicas que agitam os shows até hoje: Pescador de Ilusões, A Feira, Miséria S.A., O Homem Bomba e Eu Quero Ver Gol; além dos covers Ilê Ayê (Paulinho Camafeu), Vapor Barato (Waly Salomão e Jards Macalé) e de uma versão de Hey Joe, do Jimi Hendrix.
Três anos depois, foi a vez de Lado B Lado A, disco que veio com ainda mais pressão na consciência dos brasileiros. Minha Alma (a paz que eu não quero), O Que Sobrou do Céu, Me deixa, Lado B Lado A e Tribunal de Rua, desse disco, ainda hoje estão entre as favoritas do público.
Além da música, nessa época surgiu a oportunidade de criar o projeto "Na Palma da Mão", com o grupo AfroReggae: com o apoio da FASE (Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional), uma parte das vendas dos discos foi doada para programas educacionais para jovens carentes.
Lado B Lado A trouxe também os primeiros prêmios da carreira. No ano 2000, o clipe de A Minha Alma... foi o grande vencedor do VMB com seis prêmios – Melhor Direção, Edição, Fotografia, Clipe de Rock, Clipe do Ano e Escolha da Audiência. No ano