Ranicultura - TST
CEPRU
CURSO TECNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
SEGURANÇA AGROINDUSTRIAL
Professor Danilo Ferreira
Mateus Guterres
RANICULTURA
Santa Cruz do Sul, abril, 2011
RANICULTURA
1. Introdução
Rústicas e precoces, elas se proliferam com velocidade e se adaptam bem ao clima quente e úmido de várias regiões do Brasil. Não necessitam de grandes investimentos, apenas água de qualidade. A carne é leve e rica em proteínas, enquanto as vendas são consideradas boas. O retorno é rápido, pois o produto alcança bons preços no mercado. A pele, muito procurada no mercado internacional, serve para a fabricação de bijuterias, bolsas, sapatos e cintos. O criador ainda pode obter lucros com o fornecimento de girinos e imagos (formas jovens) para outros ranicultores, também à procura de rãs para estudos fisiológicos e algumas partes do corpo para uso medicinal. Mas há ainda mais argumentos para se iniciar uma criação de rãs.
O perfil aqui apresentado, Anfigranja, Criação e Engorda de Rã e noções do Abate obedecem aos roteiros tradicionais de projeto, sem, no entanto aprofundar detalhes técnicos.
2. Histórico
Degustar a carne de rã é um hábito tão saudável quanto antigo. Já era citado por Heródoto em seus escritos como fina iguaria que os gregos serviam aos comensais em comemorações da mais distinta e elevada sociedade. Consta que na China a rã é considerada como alimento a mais de quarenta séculos.
Nas migrações européias do século XIX, italianos, franceses, alemães, suíços, belgas e outros povos difundiram o hábito do consumo da carne de rã como alimento nos Estados Unidos, Canadá, Venezuela, Chile e Argentina. No Brasil o costume de comer carne de rã não se deve exclusivamente ao imigrante europeu, de vez que nossos índios já utilizavam os anfíbios em sua alimentação.
A ranicultura no Brasil teve início na década de 30 com a introdução em 1935 da rã-touro (bullfrog), Rana