rambutan
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A beleza da fruta enfeita o pomar de Nahim
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Marcos Paulo · Rio de Janeiro, RJ
14/11/2008 · 127 · 6
O município de Porto Velho é reconhecido em todo o país como uma região circulada de frutos regionais, como o açaí, cupuaçu e tucumã. Mas uma fruta tradicionalmente conhecida em países do Oriente (Tailândia, Vietnã e Indonésia) fez com que o economista Nahim José Aguiar, 65 anos, tivesse a idéia de plantar, em 2005, vários pés de...Rambutan. O nome exótico e o sabor adocicado só confirmam a beleza dessa fruta, que tem formato ondulado, tom avermelhado por fora e cerca de cinco centímetros de comprimento. Atualmente, na chácara Dois Riachos, em Candeias, há 36 km de Porto Velho, ele cultiva 42 árvores apenas dessa espécie num pomar composto de, aproximadamente, 415 plantas de outras espécies, a maioria frutíferas.
A idéia surgiu quando Aguiar ainda era diretor do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), há três anos, e participou de um projeto de reflorestamento da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero). A partir dessa experiência, em conversa com um amigo, ele começou a pesquisar na internet por frutas incomuns na região. Foi quando, num viveiro na Capital, encontrou a muda do Rambutan. “Apesar de ter provado e aprovado o sabor antes de adquirir as mudas, não pensei duas vezes em aceitar o desafio e começar o plantio”, lembra o economista que está colhendo, há quatro semanas, a primeira safra dos frutos que plantou em janeiro de 2005.
Segundo Aguiar, o tempo em média para fazer a primeira colheita é, no mínimo, de cinco anos. No caso dele, houve um adianto ainda não explicado cientificamente. Ele acredita que a maneira como as frutíferas foram plantadas – adubadas com calcário e esterco de galinha - tenha colaborado para o rápido desenvolvimento. Porém, segundo ele, há um detalhe fundamental que merece ser destacado. “Apenas as fêmeas dão a fruta”, revela. No pomar, as “rambunteiras” somam 14 fruteiras. A