Raiz Unitária 2
A economia clássica surgiu como uma revolução contra a ortodoxia anterior. Os economistas clássicos atacaram um conjunto de doutrinas econômicas conhecidas como mercantilismo. O pensamento mercantilista estava associado à ascensão do Estado-Nação na Europa dos séculos XVI e XVII. Dois dogmas do mercantilismo atacados pelos escritores clássicos eram o metalismo, a crença de que a riqueza e o poder de uma nação fossem determinados por seus estoques de metais preciosos, e a crença na necessidade da intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista.
A adesão ao metalismo levou os países a tentar assegurar excedentes de exportações sobre as importações para ganhar ouro e prata através do comércio exterior. Os métodos utilizados para assegurar esses saldos comerciais favoráveis incluíam subsídios às exportações, impostos sobre as importações e o desenvolvimento de colônias que proporcionassem mercados para os bens de exportação. Supunha-se que a ação do Estado fosse necessária para fazer com que o sistema capitalista em desenvolvimento agisse de acordo com seus interesses.
Para servir os objetivos do metalismo, o comércio exterior era cuidadosamente regulamentado e as exportações de metais preciosos eram, em muitos lugares, proibidas. O emprego da ação estatal também era defendido num âmbito mais amplo, para desenvolver a indústria doméstica, reduzir o consumo de bens importados e desenvolver os recursos naturais e humanos. os economistas clássicos enfatizavam a importância dos fatores reais na determinação da riqueza das nações, e acentuavam as tendências otimizadoras do livre mercado na ausência do controle estatal.
A análise clássica era fundamentalmente uma análise real; o crescimento de uma economia era visto como resultante de aumentos nos estoques dos fatores de produção e avanços nas técnicas produtivas. A moeda tinha exclusivamente a função de facilitar as transações - como um meio de troca. A maioria