Raio gama
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Ensaio por raios gama
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a aula anterior, você aprendeu a fazer ensaio por raios X numa chapa soldada. Constatou que durante a realização do ensaio aparentemente nada acontece, porque as radiações emitidas não são visíveis.
Introdução
É justamente isso que torna as radiações mais perigosas: não podemos vê-las e não as sentimos. Porém, dependendo da dose e tempo de exposição, seus efeitos prejudiciais à saúde não tardam a aparecer.
Quanto menor o comprimento de onda, mais perigosas para a saúde são as radiações correspondentes. E se você voltar a analisar o espectro das radiações eletromagnéticas, apresentado na Aula 23 deste módulo, verá que as radiações
X e gama podem apresentar comprimentos de onda muito pequenos.
Nesta aula, você conhecerá o equipamento utilizado no ensaio por raios gama e ficará sabendo quais são os procedimentos para a realização desse ensaio.
E como a segurança é um aspecto fundamental nos ensaios por radiografia industrial, esta aula abordará também os cuidados voltados para a proteção e segurança de todos os envolvidos nos trabalhos em que há emissão de radiações eletromagnéticas.
Relembrando alguns conceitos
Nas aulas anteriores sobre radiografia industrial, você ficou sabendo que:
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Os raios gama são ondas eletromagnéticas originadas por isótopos instáveis
(radioativos).
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Na radiografia industrial, utilizam-se isótopos artificiais. Os mais usados são: cobalto 60, irídio 192, césio 137 e túlio 170.
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Uma das unidades que mede a atividade de uma fonte é o becquerel (Bq), que equivale a uma desintegração por segundo. Usa-se também o curie (Ci).
Um Ci equivale a 37 bilhões de desintegrações por segundo.
Nossa aula
AULA
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Com as desintegrações, há um decaimento da atividade do isótopo. Meiavida de um isótopo é o tempo necessário para a atividade da fonte chegar à metade do seu valor inicial.
ISÓTOPO
MEIA- VIDA
Cobalto 60
Irídio 192