rafaela
Esparta foi um estado grego que tinha como principal característica um estado oligárquico e militarista. Tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, fortes, corajosos, bem treinados e obedientes. Esse processo de formação militar começava quando ainda criança, quando um grupo de anciãos observava as crianças, que não poderiam ter problemas físicos e de saúde. Caso a criança fosse completamente saudável ela ficaria sob a guarda da sua mãe até os sete anos de idade; após, quem se tornaria responsável pela criança era o próprio Estado. Assim, ao sete anos, a criança “entrava” para o exército onde permaneceria até seus doze anos de idade, quando receberia alguns para que conhecessem a dinâmica do estado Espartano e principalmente as tradições de seu povo, e após esses ensinamentos entrariam de fato em um treinamento militar.
O teste final na vida do soldado espartano era realizado aos seus 17 anos. Esse teste era como Kriptia e funcionava como um jogo, onde os soldados escondiam de dia em campo para ao anoitecer, saírem à caça do maior numero de escravos (hilotas) possíveis. Aos trinta anos de idade o soldado poderia ganhar a condição de cidadão e isso o dava o direito de participar de todas as decisões e leis que seriam colocadas na mesa pela Apela (uma espécie de assembleia que tinha como função vetar leis).
Aos sessenta anos o individuo poderia sair do exercito podendo integrar a Gerúsia, o órgão formado por anciãos que eram responsáveis pelas criações de leis em Esparta.
Dessa maneira, podemos perceber que a vida da sociedade espartana girava em volta do caráter militar da cidade, onde a criança já começava a prestar serviços militares ao estado espartano só sendo liberada aos sessenta anos.
Com relação às mulheres, devemos saber que essa mesma exigência que era cobrado aos homens também era cobrado a elas. De acordo com a cultura espartana, somente uma mulher fisicamente