radiologia

A HISTÓRIA DA RADIOLOGIA
Como a gente consegue produzir o raio X?
Para que um átomo seja eletricamente estável, ele tem que ter o mesmo número de cargas negativas e positivas. Se não for assim, ele é um íon: um íon positivo ou um íon negativo. As cargas negativas estão na eletrosfera desse átomo, no final chamados níveis de energia. Em cada orbita, em cada nível deste existe uma determinada carga de elétrons. A massa atômica é representada pelos prótons (carga positiva). Nós temos “vagas” nesses níveis de energia, mas somente no ultimo nível, significando que ali ainda pode entrar elétron, então quando 2 átomos se emprestam elétrons para a ultima camada, nós temos não mais um átomo e sim uma molécula. Nos temos a eletrosfera onde existem ou estão as carga negativas, ela não tem massa, porque a massa do elétron é desprezível, em contrapartida é extremamente volumosa, os elétrons estão bastante espalhados e distantes do núcleo, dando um volume muito grande ao átomo . Por que estou falando do átomo? Porque preciso dele para produzir raio x. Preciso também de um outro elemento para produzir o raio x, chamado de raio catódico. O que é um raio catódico? É um elétron que não pertence ao átomo e esta por aí em movimento, um elétron solto, sem estar preso a eletrosfera de nenhum átomo. Caracteristicamente quando esse elétron está em movimento é chamado de raio catódico, e se está em movimento ele tem um tipo de energia que caracteriza o movimento: energia cinética. Então o raio catódico é um eletron com energia cinética não ligado ao átomo. Agora vejam uma coisa: esse raio catódico, que é dotado de energia cinética porque está em movimento, se movimenta em alta velocidade na direção do núcleo deste átomo. Inevitavelmente vai ocorrer um choque. Como o elétron não tem massa e o núcleo atômico tem muita massa, o que vai acontecer é que esse raio catódico vai parar, como nada se perde, tudo se transforma, a energia cinética que o raio catódico tinha vai ser convertida em