radiologia

1. INTRODUÇÃO

A Organização mundial da Saúde (OMS) estima que o câncer atinja anualmente pelo menos nove milhões de pessoas, e cerca de cinco milhões morrem em decorrência da doença. Atualmente ela é a segunda causa de morte por doença na maioria dos países, sendo superada apenas pela doença cardiovascular.
O câncer de colo de útero é depois do câncer de mama a segunda localização anatômica que é mais frequente do câncer na população feminina no Brasil e é responsável por 15% das ocorrências de tumores malignos em mulheres. Em 1999, foram registrados 20.600 casos de câncer de colo de útero.
Considera-se que a infecção pelos Papilomas Vírus Humano (HPV) representa o principal fator de risco para o câncer de colo de útero, outros fatores podem ser identificados também de risco como, os socioeconômicos e ambientais e os hábitos de vida que incluem o início precoce da atividade sexual, o tabagismo, os hábitos inadequados de higiene e o uso prolongado de contraceptivos orais.
Em casos iniciais o câncer de colo uterino é assintomático sendo descoberta a doença por meio do resultado citopatológico (Papanicolau) que deve ser feito regularmente.
A abordagem mais intensiva para o controle de câncer do colo do útero é o rastreamento por meio do exame citopatológico. Cabe aos profissionais da área da saúde orientar a população feminina quanto à importância da realização deste exame para o diagnóstico precoce da doença, pois isto possibilita o tratamento em fase inicial com consequência a diminuição da morbimortalidade por este tipo de câncer.
A conduta terapêutica para a lesão neoplásica maligna de colo de útero se fundamenta no diagnóstico, estadiamento e prognóstico da doença. A partir do diagnóstico, realizado por meio de biópsia, o tratamento é indicado tendo como parâmetro a avaliação da localização, tamanho e tipo do tumor, a idade e as condições gerais de saúde da mulher.
Quando a patologia se encontra no seu estágio inicial, a cirurgia possibilita a remoção