radiologia
Os raios X são radiações da mesma natureza da radiação gama (ondas eletromagnéticas), com características semelhantes. Só diferem da radiação gama pela origem, ou seja, os raios X não são emitidos do núcleo do átomo.
Os raios X na faixa de energia utilizada em radiodiagnóstico são produzidos quando elétrons acelerados a altíssimas velocidades atingem um alvo metálico e têm sua energia cinética transformada em radiação eletromagnética ionizante. Essa radiação apresenta uma componente de distribuição de energia contínua em função da desaceleração brusca destas partículas carregadas, chamada debremsstrahlung e também uma componente de energia discreta em função de uma reorganização das camadas eletrônicas dos átomos do material do alvo, chamada raios X característicos.
Princípios básicos da formação da imagem radiográfica
As radiações ionizantes têm sido utilizadas para fins de diagnóstico clínico desde 1885. Radiações ionizantes são aquelas que extraem elétrons da matéria, ao incidirem sobre a mesma, produzindo íons. São exemplos de radiações ionizantes as partículas alfa, beta e neutras, bem como aquelas que são ondas eletromagnéticas, como por exemplo as originadas de aparelhos produtores de raios-X, radiações gama e aceleradores lineares.
O uso de radiação ionizante, frequentemente os raios-X, para produzir a transmissão da imagem de um objeto em um material fotossensível (normalmente filme), é chamado de radiografia. A radiografia, o registro final da imagem, acontece em uma película especial, por um processo fotográfico, embora muitas vezes esqueça-se que a fotografia é a base da radiografia, conforme será visto a seguir.
Os raios-X, assim como a luz visível, irradiam-se a partir de fontes, em linhas retas, em todas as direções, até que sejam detidos por uma superfície absorvente. Por este motivo, o tubo de raios-X está situado em um alojamento de metal, blindado, que detém a maioria da radiação X. Somente uma pequena quantidade de raios úteis