radiologia
Os raios X na faixa de energia utilizada em radiodiagnóstico são produzidos quando elétrons acelerados a altíssimas velocidades atingem um alvo metálico e têm sua energia cinética transformada em radiação eletromagnética ionizante. Essa radiação apresenta uma componente de distribuição de energia contínua em função da desaceleração brusca destas partículas carregadas, chamada debremsstrahlung e também uma componente de energia discreta em função de uma reorganização das camadas eletrônicas dos átomos do material do alvo, chamada raios X característicos. Propriedades dos raios X
Os raios X são produzidos quando elétrons em alta velocidade, provenientes do filamento aquecido, chocam-se com o alvo (anodo) produzindo radiação. O feixe de raios X pode ser considerado como um “chuveiro” de fótons distribuídos de modo aleatório. Os raios X possuem propriedades que os tornam extremamente úteis.
Enegrecem filme fotográfico;
Provocam luminescência em determinados sais metálicos;
São radiação eletromagnética, portanto não são defletidos por campos elétricos ou magnéticos pois não tem carga;
Tornam-se “duros” (mais penetrantes) após passarem por materiais absorvedores;
Produzem radiação secundária (espalhada) ao atravessar um corpo;
Propagam-se em linha reta e em todas as direções;
Atravessam um corpo tanto melhor, quanto maior for a tensão (voltagem) do tubo (kV);
No vácuo, propagam-se com a velocidade da luz;
Obedecem a lei do inverso do quadrado da distância (1/r2), ou seja, reduz sua intensidade dessa forma;
Podem provocar mudanças biológicas, que podem ser benignas ou malignas, ao interagir com sistemas biológicos.
As máquinas de raios X foram projetadas de modo que um grande número de elétrons são produzidos