Radioatividade
O homem sempre conviveu com a radioatividade. Na superfície terrestre pode ser detectada energia proveniente de raios cósmicos e da radiação solar ultravioleta. Apesar dos efeitos nocivos da radioatividade, ela possui amplas aplicações benéficas na medicina. Atualmente, mais de uma centena de isótopos radioativos são usados nas mais diversas áreas da medicina, chegando ao ponto de inaugurar uma nova área de trabalho e pesquisa, denominada de Medicina Nuclear. O trabalho do enfermeiro na medicina nuclear baseia-se na preparo e acompanhamento em exames contrastados.
1. Descoberta da radioatividade
O homem sempre conviveu com a radioatividade. Na superfície terrestre pode ser detectada energia proveniente de raios cósmicos e da radiação solar ultravioleta
Nas rochas, encontramos elementos radioativos, como o urânio-238, urânio-235, tório-232, rádio-226 e rádio-228.
Até mesmo em vegetais pode ser detectada a radioatividade: as batatas, por exemplo, contêm potássio-40. As plantas, o carbono-14.
No nosso sangue e ossos encontram-se potássio-40, carbono-14 e rádio-226.
Veja abaixo alguns exemplos das radiações em nosso dia-a-dia: Alimentos: 25 mrem por ano
Radiografia Dentária: 20 mrem
Energia Solar: 11 mrem por ano A descoberta dos raios X havia revolucionado o mundo científico. Foi então que o cientista Becquerel tentou descobrir raios X em substâncias fluorescentes.
Após diversas tentativas, Becquerel descobriu que o sulfato duplo de potássio e uranila K2UO2(SO4)2 emitia raios semelhantes aos raios X. Em 1896, Becquerel declarava que o sulfato duplo de potássio e uranila emitia estranhos raios, que inicialmente foram denominados de “raios de Becquerel”. O sulfato duplo de potássio e uranila emite espontaneamente raios misteriosos que impressionam chapas fotográficas após atravessar o papel negro. A nova