espaço do assistente social
Os espaços ocupacionais dos assistentes sociais e sua metamorfose só podem ser entendidos dentro de uma totalidade histórica e as formas assumidas pelo capital no processo de revitalização da acumulação no cenário de crise mundial. Essas medidas de superação da crise sustentam-se no aprofundamento da exploração e a expropriação incidindo diretamente no universo do trabalho e dos direitos.
O capital assumiu múltiplas faces durante seu processo de acumulação e revitalização, o que não trouxe só benefícios, mas conseqüências que devem ser superadas através de estratégias, que serão desenvolvidas pelo Estado. O Serviço Social nesse cenário, vai se posicionar, buscando através do Movimento de Reconceituação novas formas de trabalho, não se contentando em ser apenas um mero executor, o que vai requerer desse profissional um conhecimento mais amplo. Com a crise do capital, aumenta os agravos e manifestação da questão social, fazendo-se necessário uma reforma do Estado, o que faz emergir novos espaços de atuação desse profissional. Que já não vai ser mais visto como um agente de caridade, e sim, como um trabalhador assalariado, que ocupará um espaço que não se limitará só ao Estado.
O trabalho do assistente social nas organizações da classe trabalhadora vem juntamente com a efetivação dos fundamentos histórico- políticos na constituição do projeto éticos políticos pautado no Código de Ética da profissão, as Diretrizes Curriculares dos Cursos de graduação e a lei da regulamentação da profissão. Ocorre a partir de duas referencias institucionais como: ao trabalho profissional do assistente social realizado nas instituições de organização autônoma da classe trabalhadora, como empregadora desses profissionais e refere-se ao trabalho que o assistente social desenvolve junto a essas instituições e no movimento de organização da classe trabalhadora.