Radioatividade

Introdução:
Durante a Segunda Guerra Mundial o mundo conheceu o poder contido no núcleo atômico, pelo meio de duas gigantescas e infelizes demonstrações. Foram as explosões de duas bombas atômicas, fabricada pelos Estados Unidos em agosto de 1945, lançaram nas cidades de Hiroxima e Nagasáqui, no Japão. Desde o acontecimento, as aplicações bélicas da energia nuclear são temas constantes em várias discussões acaloradas, e através de filmes, de livros e da mídia. Na década de 1980, dois acidentes envolvendo a radioatividade merecem ser mencionados. Um deles aconteceu em 1986 na usina nuclear de Chernobyl, localizado na Ucrânia, quando um dos reatores se superaqueceu e explodiu. O outro ocorreu no Japão no período entre janeiro e março de 1981, quatro vazamentos radioativos aconteceram na usina nuclear de Tsugura, assim contaminando por radiação aproximadamente 278 pessoas. Porém os fenômenos relacionados ao núcleo dos átomos, coletivamente denominados de radioatividade, não tem apenas usos danosos. São utilizados no diagnostico de doenças e na terapia do câncer são de significativa importância. Além disso, muitos países sofreriam muito se usassem particularmente só a energia elétrica proveniente de suas usinas termonucleares.

A descoberta da radioatividade

O francês Henri Becquerel em 1896 verificou que um composto de urânio (sulfato de potássio e uranilo), mostrava uma característica importante que poderia causar uma mancha numa chapa fotográfica mesmo no escuro e entrelaçado num papel negro. A interpretação de Becquerel era de que se a substancia emitia algum tipo de raio apropriado para cruzar o papel e atuar sobre a chapa. Essa propriedade era semelhante à dos raios X descobertos um ano antes por Wilhelm Conrad Röntgen.
Ainda no mesmo ano, Becquerel percebeu que os raios do urânio ionizavam gases, isto é, provocam neles o aparecimento de íons, tornando-os condutores de corrente elétrica. Anos mais tarde, o alemão Hans