Radioatividade

Radioatividade

As notícias sobre os debates e palestras do Rio+20 estão invadindo os meios de comunicação. O evento mostra uma série de questões importantes sobre a preservação do meio ambiente e a criação de políticas educacionais que ajudem na construção de um futuro melhor. Em paralelo ao interesse pelas práticas ambientais, temos a criação e o incentivo a novas formas de energia, entre elas, a energia nuclear.
Todos os dias estamos expostos à radiação natural que se deve quase exclusivamente a presença de átomos radioativos no meio ambiente. A maior parte da radiação recebida pelo ser humano provém das fontes naturais, por exposição externa ou interna.
Exposição externa: radionuclídeos cosmogênicos e elementos radioativos naturais existentes no ambiente, principalmente no solo e em certas rochas, como o granito.
Exposição interna: aproximadamente 2/3 recebido pelo homem provém de fontes naturais radioativas encontradas no ar, nos alimentos e na água.  Isso quer dizer que, ao comermos uma simples banana, incorporamos, além dos nutrientes conhecidos, o potássio radioativo.

O MEIO AMBIENTE E A RADIOATIVIDADE Quando falamos em energia nuclear, normalmente, a primeira lembrança que temos remete a tragédias como Chernobyl (Ucrânia) e Fukushima (Japão). Não é pessimismo de nossa parte, acredite. Se analisarmos o caso de Chernobyl, por exemplo, podemos dizer que, mesmo passados mais de 25 anos do acidente, ainda hoje, a cidade é fantasma. O governo não permite que as pessoas fiquem mais de 15 minutos nas imediações da antiga usina soviética, cujo reator explodiu em 1986, matando 30 funcionários em apenas 30 dias, destruindo a vida ambiental da região.
MAS O QUE, DE FATO, CAUSA TANTO MAL? Na verdade, o material nuclear libera substâncias radioativas no ar, no solo e na água, contaminando todos os ecossistemas e as pessoas. O enriquecimento e a fissão nuclear do urânio dão origem a dois subprodutos extremamente perigosos: o Césio e o Iodo