radio
A radiação nuclear, para efeitos de perigosidade, é medida em millisieverts, unidade internacional de dosagem de radiação. (1 sievert =100 rems, unidade de dosagem de exposição a raios-X e raios gama; 1 millisievert = 0,1 rem.)
O pico da dose de radiação medida dentro da estação Daiichi, em Fukushima, em 15 de março: 400 mSv/hora, e a 16 de Março, nos limites da estação nuclear Daiichi, em Fukushima, era de 1,9 mSv/hora. A exposição máxima à radiação permitida por lei para trabalhadores nos EUA é de 50 mSv/ano e média de exposição dos americanos a fontes de radiação natural e artificial é de 6.2 mSv/ano.
Agora podemos perguntar o que é um nível perigoso de radiação?
Normalmente somos expostos a 2 a 3mSv/ano, vindos de radiação cósmica, emissões de materiais de construção e substâncias radioactivas naturais. O aconselhado seria menos de 1mSv/ano, segundo a Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos.
No entanto há uma grande diferença entre ser exposto a 1 mSv diluído ao longo de um ano e ser exposto a 1mSv duma só vez, mesmo que seja a única exposição do ano. Para dar um exemplo comum, um tac (tomografia axial computorizada) expõe a pessoa a mais de 1mSv.
A síndrome aguda de radiação manifesta-se após os 3S (3 mil vezes mais a exposição anual recomendada). Os sintomas iniciais são as náuseas e a diarreia. Se o caso for mais grave, os sintomas são a perda de apetite, fadiga, febre e convulsões.
Há radiações e radiações
A radiação mais preocupante é a radiação por ionização, que é produzida por isótopos pesados em decaimento. Os isótopos usados são o iodo 131 (com meia-vida de 8 dias) e o céssio 137 (com meia-vida de 30 anos). Os produtos de decaimento destes isótopos emitem radiação gama e partículas beta sob a forma de electrões ou positrões. Este tipo de radiação tem energia suficiente para ionizar átomos, ao eliminar electrões, que