Radio
O rádio entre os meios de comunicação de massa pode ser considerado o mais popular e o de maior alcance do público, não só no Brasil, mas no mundo. Um exemplo que ilustra muito, bem essa afirmação, foram os serviços prestados pela rádio inglesa BBC, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Ela manteve os aliados informados sobre as batalhas contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão) e monopolizou a voz do mundo livre com transmissões para países inválidos pelos alemães.
Esse destaque é dado ao rádio basicamente por dois fatores: a capacidade que o homem tem em ouvir a mensagem sonora e a falada simultaneamente e não ter de interromper as suas atividades e se dedicar exclusivamente à audição e, à descoberta do transmissor.
A História dos meios de comunicação está estreitamente ligada à efervescência industrial experimentada no século XIX e que foi provocada pela Revolução Industrial (aproximadamente 1750-1850). As necessidades humanas levaram o homem do campo, que tradicionalmente sobrevivia da agricultura para as cidades. O sistema de transporte se aperfeiçoou e a locomotiva tornou-se realidade. Para tornar seguro e eficiente o tráfego de trens nas grandes aglomerações humanas que se formavam, os Ingleses inventaram o telégrafo eletrônico, em 1837, Samuel F.B. Morse foi quem desenvolveu o equipamento e, em 1844, instalou a primeira linha operacional de telégrafo nos EUA, ligando cidades de Washington e Baltimore.
Com a evolução tecnológica, a comunicação à distância se tornou realidade. Em 1866 os cabos submarinos atravessaram o Oceano Atlântico ligando os Estados Unidos à Europa. A troca de informações tornou-se bem mais eficaz e rápida, sendo que os maiores beneficiários foram às empresas jornalísticas da época. As agências de informações começam a se estruturar e surge a inglesa a Reuters e a norte-americana Associated Press. O telefone foi descoberto por Alexander Graham Bell, que o patenteia em 1876.
Há mais de cem anos, o