RADIAÇÕES

HIGIENE DAS RADIAES Logo aps a descoberta dos Raios X por Roentgen, tornou-se evidente que o seu uso imperava em riscos para os sistemas biolgicos, havendo necessidade de definir a extenso dos perigos e a restrio exposio radiolgica. Nos primeiros decnios, os limites de exposio eram baseados na produo de eritemas, sendo sugerida a dose, capaz de produzir esta manifestao cutnea em trinta dias com a dose de 250 rad e limitando a exposio diria para 0,2 rad. Posteriormente a dose de tolerncia foi reduzida para 100 mR/dia ou 0,1 R/dia. Com o uso da energia nuclear, para fins industriais e blicos, o projeto Manhattam praticamente deu novas diretrizes aos problemas da segurana, com o concurso de fsicos de radiaes. Hoje, a filosofia de proteo est consolidada na minimizao das doses, pois qualquer exposio s radiaes pode ser perigosa. Por outro lado, a exposio de pequena parte de uma populao a doses grandes pode redundar em doses menores a toda populao, com possibilidade de aumentar a carga gentica que a espcie carrega. FONTES DE RADIAOES Temos fontes naturais e artificiais de radiaes. Fontes naturais O homem recebe de seu meio ambiente cerca de 1 mR/ dia representado principalmente pela Radiao Csmica, radiao solar. Devido a esta fonte temos incorporado em nosso organismo, carbono 14, junto ao DNA. Responsvel pelas mutaes espontneas. Fontes artificiais Representadas pelo uso de Raios X no diagnstico, radioterapia, reatores nucleares, pesquisa cientfica e industrial os televisores constituem uma fonte produtora de raios X moles. Interruptores luminosos, mostradores de relgio, esmaltes cintilantes so exemplos de fontes artificiais. Tivemos, h algum tempo, o desastre da Usina Nuclear de Chernobyl, com esta poeira radioativa atingindo pases do Norte europeu, contaminando o leite com iodo radioativo e principalmente a atividade nefasta do estrncio 90 que vai ao solo, voltando sob a forma de gramneas consumidas pelo gado, contaminando carne e leite, altamente deletrio para a