Atividade Física e Câncer
Introdução
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos.
De acordo com dados publicados no Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health, da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2002 o câncer atingiu cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo e a previsão é de que até 2020 esse número chegue a 20 milhões.
No Brasil o número de casos chegou a mais de 305 mil, em 2001 (PRADO, 2001; MCARDLE, KATCH; KATCH, 1998; LOVE, 1999).
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) em parceria com o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF) concluiu que evitar a obesidade através de exercícios físicos e alimentação saudável pode prevenir 19% dos casos de câncer.
Grande parte dos casos acomete indivíduos adultos, afetando principalmente a mama, o pulmão, o intestino, o útero e a pele.
A atividade física de maneira regular, prescrita corretamente está relacionada à redução dos riscos de câncer em até 30%.
Prevenção:
Sugere-se o mínimo de 30 minutos à uma hora de atividade de intensidade moderada a vigorosa, de dois a cinco dias na semana (ideal) ou até mais, lembrando que as atividades podem tanto ser exercícios regulares, ou seja, um programa de treinamento, como atividades esportivas ou atividades diárias tais como trabalhos domésticos.
(FRIENDENREICH; ORENSTEIN, 2002; BIANCHINI; KAAS; VAINIO, 2002, WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2002)
Diagnóstico e tratamento:
Segundo Oreinstein e Friedenreich (2002), o exercício físico também possui efeito benéfico no diagnóstico e nas fases posteriores de tratamento.
Um modelo desenvolvido pelo Physical Exercise Across the Cancer Experience (PEACE) sugere que indivíduos fisicamente ativos apresentam uma maior preparação física e psicológica ao tratamento, o que se reflete nas posteriores fases do tratamento.
Através do exercício preconiza-se que organismo passe a