Racismo

O Racismo conserva uma relação com a afirmação da ciência positiva contra as teorias religiosas na explicação da origem e das divergências entre as pessoas humanas; e a expansão colonial européia que, por meios militar, religioso e comercial, dominou extensões de terras ultramar, onde permaneciam povos com culturas e aparências físicas muito diferentes daquelas dos europeus. Caracterizar, identificar isso causa constatar a semelhança que existe entre saber e poder, da mesma maneira que considerar o racismo um dos mais indignos produtos de tal relação.
O racismo vem do racialismo que associava as diferenças biológicas às qualidades psíquicas, intelectuais ou de caráter intelectual. A teoria científica de racialistas, passou a não só associar as diferenças anatômicas ou de aparência física para associar à um caráter moral, que nesse caso derivava das diversidades culturais e sociais, e assim a concepção de que todas pessoas estavam aptas a “progredir” socialmente e “evoluir” culturalmente, passou a associar a capacidade de progresso apenas à determinadas raças.
O termo raça até o século XIX era pouco usado, sendo sinônimo de linhagem, e servindo para expressar a idéia de que as nações européias derivavam, de forma mais ou menos indireta de antigas tribos. Este termo foi se afirmando à medida que o conhecimento sobre as espécies animais passou a servir de plataforma para alguns pensadores estenderem as teorias biológicas e evolucionistas, as quais foram criadas para explicar as diferenças entre as espécies animais, em direção à espécie humana.
Este movimento soltou o pensamento científico das amarras religiosas que impossibilitavam que ele se voltasse para a explicação de aspectos da anatomia e da evolução de homens e mulheres, por isso não foi em si negativo.
Quando as teorias passaram a ser usadas não só para tentar explicar as diferenças biológicas, anatômicas ou de simples aparência física, mas também para associá-las a outra dessemelhança, basicamente de