racismo
E de conhecimento geral que o racismo, tem suas bases fundamentadas historicamente na sociedade. Inicio que ocorreu no período de colonização, onde a Igreja considerava escravos como seres sem alma .
O racismo associado à cor da pele se ajustou ao crescimento geográfico e econômico que se intensificou durante o período renascentista, e seu capitalismo mercantilista,primeiramente numa contínua expansão comercial de mercado (mercantilismo) que posteriormente levou à consolidação do capitalismo na sua forma industrial, gerando o aprofundamento das relações de exploração pré-existentes com o continente africano, em especial o tráfico de escravos.
A democracia racial que visava entre as raças, se constituía através da ideologia racial brasileira dita certa por Gilberto Freyre em sua obra “Casa Grande Senzala”.Freyre foi responsável ainda por transforma o conceito de miscigenação, tornando-o uma característica nacional positiva e símbolo da cultura brasileira. A escravidão de negros tendia seu desaparecimento com o tempo em razão da mestiçagem que crescia cada vez mais.Sua redução fez com que a sociedade brasileira à família patriarcal nordestina, a qual ele descreve como sendo o berço da civilização e onde a miscigenação assumisse maior expressão,como critica Telles, sob a influência de seu mentor, o antropólogo anti-racista Franz Boas.
O vácuo deixado pela existência do mito da democracia racial em nosso cenário desestimulou a formação de uma consciência étnica ou racial. Tal fato privou a existência de qualquer programa afirmativo de ação dos não brancos, ridicularizou ativistas e políticos do país que defendiam causas específicas da raça, e demarcou a falta de autoestima demonstrada pelos negros e ligada à negação de sua identidade.
No Brasil o conceito da democracia racial não se abrange tendo em vista que no país existi discriminação racial. Florestan Fernandes,afirmava que tudo não passava de um mito social,onde se dizia que sua