Racismo
A construção econômica e social brasileira baseada na escravização dos povos africanos e o detrimento de sua cultura em prol da europeia, reflete, atualmente, em uma sociedade racista, eurocêntrica e elitista, que reproduz o preconceito no dia a dia, em várias instancias e de várias formas e que compactua com barbaridades a cultura, a importância social, a dignidade e a vida dos negros no Brasil. Do meio acadêmico (que deveria ser o pioneiro, ou tenta ser, pelo menos, na luta contra co racismo), passando pelas instituições, tanto privadas como públicas, até dentro das casas, inserido no meio familiar, até mesmo de famílias negras, o preconceito se revela em algum grau. O maior problema do Brasil é que ele é um país onde sua população e cultura são fundadas pelos negros e tem mais características em comum com países africanos do que de europeus, mas insiste veementemente em fugir dessa associação. Um país onde você pode ser neto, filho, irmão de negros, mas ser branco, um pouco mais “clarinho” para que tenha argumentos para não se considerar negro. Utilizamos somente a questão da cor de pele para definição do que é povo, cultura e identidade (não que ela não permeia a questão da cor, mas não se concentra somente neste ponto). E isso constrói situações extremamente preconceituosas e separatistas, como por exemplo, considerar o novembro negro como um espaço somente a pessoas de pele negra, onde o que se trata lá só diz respeito ou está associado a essa pessoa, onde a pessoa branca observa de fora, como se não compactuasse ou tivesse algo haver com a cultura negra. Dois pontos fundamentais para se combater o racismo no Brasil: perceber que o povo brasileiro é um povo negro, com um pé na áfrica e outro nos índios, esse é o nosso berço, os europeus são colonizadores medonhos, é assumir a cultura de quem te bate como a sua. O outro ponto é darmos,