racismo
Recentemente, a agressão racista sofrida pelo jogador brasileiro Daniel Alves ganhou destaque nos meios de comunicação, devido ao modo bem humorado de o atleta reagir a ele. A Daniel se solidarizou o craque Neymar, que postou uma foto nas redes sociais, e milhares de pessoas, famosas ou anônimas. Manifestações racistas no futebol, infelizmente, não são novidades e não acontecem somente no exterior, mas também aqui no Brasil. Não há dúvida de que o preconceito racial reflete uma mentalidade antiga e supostamente ultrapassada. Remete aos tempos da escravidão, no Brasil ou nos EUA; da segregação no Sul dos Estados Unidos; do extinto Apartheid, na África do Sul; e até mesmo do Nazismo, na Alemanha. Então, por que o racismo continua a se manifestar em pleno século XXI e como combater o problema, de forma a eliminá-lo definitivamente? Considerando os textos que seguem, faça uma dissertação argumentativa expondo suas ideias sobre esse grave problema social.A reação do jogador
O brasileiro Daniel Alves, do Barcelona, respondeu de forma peculiar a uma manifestação racista da torcida do Villarreal no estádio El Madrigal, em partida do Campeonato Espanhol.
No segundo tempo, enquanto se preparava para cobrar um escanteio, Daniel Alves se abaixou, pegou uma banana atirada por um torcedor e comeu a fruta.
[Folha de S. Paulo]
Racismo sem vergonha
Muitos se surpreenderam com a agressão da torcida do Mogi ao meia Arouca, do Santos, em março, no dia seguinte à agressão sofrida por um juiz no Rio Grande do Sul. No entanto, desde que o futebol virou uma profissão, lá por 1930, grandes craques negros --um Fausto, um Jaguaré, um Valdemar, um Leônidas, um Zizinho, um Pelé-- e pequenos, cujo número é infinito, foram hostilizados e prejudicados pelo racismo. (...)
O nosso racismo é envergonhado, tanto que alguém acusado de preconceito e discriminação racial se defende dizendo que tem amigos e, às vezes, até parentes