Racismo

Universidade Federal do Maranhão
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Farmácia
Disciplina: Saúde e Sociedade
Alunos: Lídia, Raissa Pereira, Rayssa Lopes, Ruan Mendes e Tasso Ramon.

O Racismo Científico no Brasil.
·.
O Racismo Científico como doutrina cientifica no Brasil, se iniciou com a geração de 1870 das escolas de direito de Recife e São Paulo, de medicina de Salvador e Rio de Janeiro. No Nordeste, foi a reação das elites intelectuais, a prosperidade do café, e a decadência do açúcar, se amparando nas teorias raciais européias, estudando profundamente a medicina legal, a criminalidade e os aspectos morfobiológicos do homem. Em contrapartida os centros acadêmicos cariocas e paulistas se alinharam na corrente que pregava o "embranquecimento" da população e a higienização das cidades.
A imigração europeia aparecia nesse momento como suporte que impulsionava o "embranquecimento" da nação, pois, considerada uma raça “mais forte”, se imporiam no contexto racial brasileiro. A imigração europeia foi utilizada como agente de purificação étnica. Em São Paulo, centro agrícola de plantação de café, a imigração teve seu início em 1840, em meio às pressões inglesas ao tráfico negreiro. Com o intuito de demonstrar que o imigrante poderia ser bem aproveitado como trabalhador livre nas lavouras, tomava ênfase no Brasil o tema do “imigrante ideal”. Este seria o agente introdutor dos atributos necessários para acelerar a “evolução” social, para se chegar à “civilização” e ao “progresso”. Convergente, às discussões sobre imigração, estavam as propostas de higienização e controle social. Com o crescimento acentuado da cidade do Rio de Janeiro e o surto epidêmico de febre amarela, que solapou a cidade no início do século XX, as propostas de higiene e prevenção de doenças tornaram-se assuntos persistentes nos meios científicos. Se, por um lado, a nação tinha que possuir saúde, por outro precisava ter sobre si um maior controle. O médico era o