racismo no futebol

Preconceito racial no futebol
O racismo no futebol não é tão novo assim. Os casos registrados vêm a quase um século trazendo episódios marcantes de racismo. Neste trabalho, traremos um pouco da história, de onde tudo começou e como vem acontecendo hoje em dia em nosso meio.
O futebol teve sua raiz em São Paulo, onde muito cedo começaram a se formar os times religiosos, times das fábricas e também os times das elites. Por toda parte, o intuito era estimular a formação de equipe, o trabalho em equipe. Estimulava a mistura de diferentes raças e etnias em um jogo onde todos tinham a mesma função: Fazer gols.
Porém, as elites começaram a proibir a entrada de negros nos jogos, pois foram os brancos que construíram os estádios. Os negros por sua vez, levaram o futebol para as ruas, improvisaram campos de várzea fazendo com que este ato se tornasse a identidade do futebol brasileiro.
Foi no Rio de Janeiro que o futebol começou a se democratizar. A partir do ano de 1930, o futebol começou a virar profissão, fazendo com que houvesse uma percepção melhor do talento dos negros e assim, ganharam espaço nos grandes times.
Mas este preconceito no futebol não acabou por ali. Recentemente, tivemos casos de racismo com jogadores que tomaram uma proporção estrondosa.
Um caso que tomou grande proporção foi com Neymar (jogador reconhecido mundialmente). Neymar foi ofendido na forma de gestos e sons imitando macacos, caso bem parecido com o de Daniel Alves, onde os torcedores jogaram bananas no campo.
Outro caso que repercutiu em todo o país foi o de Aranha, goleiro do Santos. Patricia Moreira, torcedora do Grêmio teria chamado o goleiro de Macaco, pois o time estava perdendo. A polícia investiga o caso como sendo injuria racial. O advogado alega que a jovem já tenha sido julgada socialmente. Não só ela ofendeu o goleiro como várias outros que estavam no estádio. As pessoas criaram um ódio violento da jovem, onde até atearam fogo em sua casa.
Estes e vários outros casos nos trazem a