Racismo no futebol
Um dos maiores propósitos no esporte são o convívio, a amizade e o bem estar. Mesmo com todos esses ideais ainda hoje presenciamos práticas racistas por parte de torcedores e até mesmo por parte dos próprios atletas.
Em um dos esportes de maior destaque no contexto mundial, o futebol, vemos e lemos notícias a respeito disso, em destaque os clubes europeus, onde se encontrão os melhores times e jogadores do mundo.
Atos de racismo como os que recentemente envolveram os jogadores Roberto Carlos e Neymar costumam ter maior repercussão no exterior.
Quando acontecem em estádios brasileiros, são minimizados ou negados pelos autores e até pelos atletas hostilizados. Essa atitude se deve à ideologia de que o Brasil é uma democracia racial e isento de racismo.
Antigamente, o futebol era um esporte que poderia ser praticado somente pela elite, negros e pobres não podiam jogar futebol, simplesmente por serem negros e pobres independentes se jogassem bem ou não. O nosso racismo é envergonhado, tanto que alguém acusado de preconceito e discriminação racial se defende dizendo que tem amigos e, às vezes, até parentes negros. Diante de uma ofensa racista, sentimos vergonha pelo ofensor --no fundo, de nós mesmos. Temos racismo em todas as suas formas --o preconceito, mais brando, a discriminação, mais eficaz, o racismo propriamente dito, estrutural, que organizou as nossas relações de trabalho, nossos hábitos, nossa moral pública.
Em geral, o ponto de partida do preconceito é uma generalização superficial, um estereótipo, do tipo "todos os alemães são prepotentes", "todos os americanos são arrogantes", "todos os ingleses são frios", "todos os baianos são preguiçosos", "todos os paulistas são metidos", etc. Fica assim evidente