Racionalismo

Racionalismo e Empirismo

Estas duas correntes de pensamento ocidental determinam filosofia especialmente desde o inicio da modernidade. O pai da modernidade, Descarte, é o primeiro grande representante do racionalismo , seguido então por Leibniz . Os racionalistas se desenvolveram mais na Europa ocidental, os empiristas foram mais fortes na Inglaterra: Hume e Locke são os dois maiores expoentes deste lado.
De grosso modo pode-se dizer: enquanto o racionalismo afirma que a razão pura (a razão sem influencia dos sentidos empíricos) é a maior fonte do conhecimento, o empirismo, pelo contrario, afirma que todo nosso conhecimento é adquirido pelos sentidos empíricos (visão, audição, tato, etc.).
Na filosofia, Empirismo é um movimento que acredita nas experiências como únicas (ou principais) formadoras das ideias, discordando, portanto, da noção de ideias inatas.
O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio que é a operação mental, discursiva e lógica. Este usa uma ou mais proposições para extrair conclusões se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como racionalismo.

A priori e posteriori
Conhecer algo a priori é conhecê-lo sem recorrer à experiência. Por exemplo para sabermos que 2+2=4 não precisamos de recorrer à experiência, apenas ao raciocínio.
Conhecemos algo a posteriori quando precisamos de recorrer à experiência para saber uma coisa. Por exemplo sabemos que a neve é branca porque já a vimos (tivemos contacto com a sua imagem, tenha sido ao vivo em numa foto ou vídeo).

Preposição Analíticas e Sintéticas
As proposições analíticas são proposições que são verdadeiras por si próprias e em virtude do seu próprio significado, enquanto que as proposições sintéticas são verdadeiras pelo significado pelo qual se relacionam com o mundo.

Exemplos de proposições analíticas:
“Todos os celibatários são solteiros.”