Racionalismo

O racionalismo se originou com Louis Sullivan como tendência arquitetônica moderna internacional. Teve influências da arte moderna como o Cubismo, o Construtivismo Russo e o grupo De Stijl e se estendeu até a metade do século XX. Os princípios gerais do Racionalismo eram: máximo de economia, resposta ás exigências próprias do contexto, uso de recursos tecnológicos industriais, pré-fabricados e padronizados, alta qualidade, condição de progresso social e democracia, e no campo formal ordem, claridade, simetria, lógica e simplicidade.
Esse movimento teve variações em diferentes lugares.
O Racionalismo Formal, na França, liderado por Le Corbusier buscava o equilíbrio entre natureza e homem que tinha uma proporção com medida humana para a construção do espaço habitável. "A casa é uma máquina para viver".
O Racionalismo Ideológico, liderado por El Lissitsky na Rússia, tem a arte a serviço da construção da sociedade e a arquitetura a imagem símbolo do socialismo que se constrói. Nesta rama do Racionalismo a teoria da forma é a teoria da comunicação social.
O Racionalismo Formalista, liderado por Piet Mondrian e por Theo van Doesburg da corrente artística De Stijl, para os quais "o objeto da natureza é o homem e o objeto do homem é o estilo (stijl)". Para esta linha de Racionalismo a arte deve ser feita haver um processo de desenvolvimento histórico e a arte deve se colocar no ponto inicial e construir a partir do nada.
O Racionalismo Empírico, liderado pelo arquiteto Alvar Aalto nos Países Escandinavos, substitui o conceito de racionalidade por razão argumenta que deve se conservar a raiz do desenvolvimento histórico. Esta linha de Racionalismo carece de princípios políticos, teóricos ou de fórmulas compositivas, mas procura a precisão no projeto, é racionalista na prática.
O Racionalismo Orgânico liderado por Frank Lloyd Wright nos Estados Unidos propõe uma relação orgânica entre a natureza e o ambiente de vida formando um sistema. Desta maneira se considera o