Escola de Frankfurt - História
A Universidade de Frankfurt foi fundada no auditório de Frankfurt em 22 de Junho de 1924, por Jüngen Habermas, Max Horkheimer, Theodor Adorno e
Herbert Marcuse; em uma época de pós Primeira Guerra Mundial, que deixou tumultos sociais e políticos, com o nome oficial de Instituts fur
Sozialforschun (“Instituto de Pesquisa Social”). Financiado e iniciado por Félix
Weil, filho de um grande produtor de trigo alemão e só por causa deste fato, o instituto deve a autonomia que poucos podiam na época. Esta instituição refere-se a um grupo de intelectuais com uma teoria social, visando a pesquisa, a reflexão e a critica da sociedade contemporânea e de seus indivíduos como parte imprescindível das relações em seu todo, a partir de ideologias
Iluministas e Marxistas.
O primeiro diretor do Intituto foi Carl Gruenberg, economista, historiador e marxólogo de Viena (capital da Áustria) de 1923 a 1930 e Horkheimer tomou as “redias” a partir de 1931, trazendo com ele a análise critica dos problemas do capitalismo na atual Europa, junto com a psicanálise, criada por Freud.
Com o crescimento do Nazismo, na Alemanha, o instituto passou a sofrer violentas invasões e saques, principalmente dos livros, o que fez com que Horkheimer criasse filiais em Genebra, Londres e Paris, logo no mesmo ano que foi nomeado Diretor e em 1933 o governo de Hitler decreta o fechamento do Instituto, em Frankfurt, com a argumentação de praticar
“atividades hostis ao Estado”, confiscando também mais de 60.000 exemplares dos livros de sua biblioteca. Já em 1934 houve a transferência do Instituto a
New York e passa a vincular com o nome de Internacional Institute of Social
Research à Universidade de Columbia, onde passou a conceder mais de 50 bolsas de estudo a intelectuais e judeus perseguidos pelo nazismo na Europa.
E foi na emigração para os EUA que aconteceu a produção de uma série de artigos fundamentais, publicados na Revista Archiv - revista oficial dos