Racionalismo
O racionalismo é uma teoria filosófica que dá a prioridade à razão, como faculdade de conhecimento relativamente aos sentidos.
Existem diferentes tipos de racionalismo: metafísico, que encontra um caráter racional na realidade e considera que o mundo está ordenado logicamente e sujeito a leis; epistemológico ou gnosiológico, que considera a razão independente da experiência e fonte de todo o conhecimento verdadeiro; ético, que sublinha a importância da racionalidade, respetivamente, à ação moral.
Racionalismo Cristão
O racionalismo cristão consiste em uma filosofia espiritualista sistematiza por Luís de Matos e que surgiu graças a uma separação do movimento espírita brasileiro. Seguidores dessa doutrina afirmam que o racionalismo cristão é uma ciência e não uma religião, e tem como objetivo abordar a evolução do espírito humano, chegando a conclusões sobre fenômenos e matérias como razão e raciocínio.
Racionalismo e Empirismo
Diferentemente do empirismo, o racionalismo aceita a existência das verdades inatas e as verdades "a priori". I. Kant realizou uma síntese de racionalismo e empirismo, ao manter como referência de todo o conhecimento o dado na experiência e afirmar ao mesmo tempo a existência de formas "a priori" no sujeito.
Racionalismo e Descartes
Como corrente filosófica, o racionalismo nasce com Descartes, e culmina em B. Espinoza, G. W. Leibniz e Ch. Wolff.
Para Descartes, existiam três categorias de ideias: as adventícias, as factícias e as inatas. As adventícias representam as ideias que surgem através de dados obtidos pelos nossos sentidos; factícias são as ideias que têm origem na nossa imaginação; e as ideias inatas, que não dependem da experiência e estão dentro de nós desde que nascemos. Segundo Descartes, conceitos matemáticos e a noção da existência de Deus eram exemplos de ideias inatas.
Os Principais Pensadores do Racionalismo:
Spinoza (1632-1677)
Leibniz (1646-1716)
René Descartes (1596-1650)