racionalismo e impirismo
O racionalismo é uma teoria filosófica que dá a prioridade à razão, como faculdade de conhecimento relativamente aos sentidos.
O racionalismo pode ser dividido em diferentes vertentes: a vertente metafísica, que encontra um caráter racional na realidade e indica que o mundo está ordenado de forma lógica e sujeito a leis; a vertente epistemológica ou gnosiológica, que contempla a razão como fonte de todo o conhecimento verdadeiro, sendo independente da experiência; e a vertente ética, que acentua a relevância da racionalidade, respetivamente, à ação moral.
Os princípios da razão que tornam possível o conhecimento e o juízo moral são inatos e convergem na capacidade do conhecimento humano ("lumen naturale").
A defesa da razão e a preponderância desta corrente filosófica se transformou na ideologia do iluminismo francês e, no contexto religioso, criou uma atitude crítica em relação à revelação, que culminou na defesa de uma religião natural.
Racionalismo Cristão
O racionalismo cristão consiste em uma filosofia espiritualista sistematizada por Luís de Matos e que surgiu graças a uma separação do movimento espírita brasileiro. Seguidores dessa doutrina afirmam que o racionalismo cristão é uma ciência e não uma religião, e tem como objetivo abordar a evolução do espírito humano, chegando a conclusões sobre fenômenos e matérias como razão e raciocínio.
Racionalismo e Empirismo
Diferentemente do empirismo, o racionalismo aceita a existência das verdades inatas e as verdades "a priori". I. Kant realizou uma síntese de racionalismo e empirismo, ao manter como referência de todo o conhecimento o dado na experiência e afirmar ao mesmo tempo a existência de formas "a priori" no sujeito.
Racionalismo de Descartes
Como corrente filosófica, o racionalismo nasce com Descartes, e atinge o seu auge em B. Espinoza, G. W. Leibniz e Ch. Wolff. O racionalismo cartesiano indica que só é possível chegar ao conhecimento da Verdade através da