Impirismo Racionalismo
Descartes é o criador e impulsionador do racionalismo moderno. Ele preocupa-se com a investigação prévia do conhecimento. A dúvida corresponde a uma exigência da fundamentação das possibilidades do conhecimento. Descartes não recusa a existência de informações vindas pelos sentidos, mas não pode ter por elas caráter de evidência, pois são obscuras e confusas. Descartes admite nos seres humanos a existência de ideias factícias (imaginação). E classificado de racionalista inatista, pois só as ideias inatas são garantia de certeza.
O iniciador do empirismo é Francis Bacon, enalteceu ele a experiência e o método dedutivo de tal modo, que o transcendente e a razão acabam por desaparecer na sombra. Continua a considerar a filosofia como esclarecedora da essência da realidade, das formas, sustentáculo e causa dos fenômenos sensíveis. Francis entende que para se compreender e dominar a natureza humana é preciso abordar uma investigação através do método indutivo científico, saindo da fase negativa onde o homem evita erros banais até chegar na fase positiva, que contribuem para os métodos de investigação sobre a natureza humana. Este método prescreve três experiências:
1. Observação dos factos; 2. Colocação de hipóteses por indução; 3. Verificação experimental das hipóteses, por meio do maior número possível de experiências.
São delas que constituem o método de investigação racional para se sobrepor as causas vindas de fenômenos naturais.
Se o racionalismo deixava-se conduzir por uma ideia determinada, por um ideal de conhecimento, o empirismo parte de fatos concretos. Para justificar seu ponto de vista, aponta o desenvolvimento do pensamento e do conhecimento humano, que prova a grande importância da experiência para que o conhecimento ocorra.