RACHEL DE QUEIROZ
Rachel de Queiroz nasceu em 17 de novembro de 1910, em Fortaleza (CE).
Ainda muito jovem, com apenas vinte anos, destaca-se através da publicação do romance “O Quinze”, o qual aborda a triste realidade dos retirantes nordestinos.
Foi A primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, eleita para a cadeira nº 5, em 1977. Foi também jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga. Integrou o quadro de Sócios Efetivos da Academia Cearense de
Letras. Seu primeiro romance "O Quinze", ganhou o prêmio da Fundação Graça
Aranha. O "Memorial de Maria Moura" foi transformado em minissérie para televisão e apresentado em vários países.
O quinze:
O romance centra-se na grande seca que abalou o sertão nordestino em 1915 (daí o título).
O Quinze tem o mérito de aderir, pela economia de meios, pelo paralelismo justo, pelas imagens fortes e pela comunhão trágica entre natureza e homem, à prosa vigorosa do romance brasileiro da década de 1930.
As Três Marias
As três Marias traz a história de três garotas – Maria Augusta, Maria José e
Maria da Glória – que se conhecem em um colégio interno em Fortaleza, tornam-se inseparáveis e cúmplices, formando uma célula alijada do convívio social dentro da escola, já que duas delas são órfãs e carregam a marca do preconceito das outras.
OBRAS O Quinze, 1930
João Miguel, 1932
Caminho de Pedras, 1937
As Três Marias, 1939
A Donzela e a Moura Torta, 1948
O Galo de Ouro, 1950
Lampião, 1953
A Beata Maria do Egito, 1958
100 Crônicas escolhidas, 1958
O Brasileiro Perplexo, 1964
O Caçador de Tatu, 1967
O Menino Mágico, 1969
Dora Doralina, 1975