Rachel de Queiroz
BIOGRAFIA:
Nasceu 17 de Novembro de 1910- Fortaleza
Morreu 4 de Novembro de 2003 – Rio de Janeiro
Foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira.
Rachel teve de se mudar por conta de uma seca intensa que vivia o sertão Cearense indo morar no Rio de Janeiro, local no qual permaneceu apenas dois anos, depois desse período foi residir em Belém do Pará, posteriormente retornou ao Ceará e formou-se professora aos 15 anos de idade.
Estreou na imprensa no jornal “O Ceara”, escrevendo crônicas e poemas de caráter modernista, com o pseudônimo de Rita de Queluz. No mesmo ano (1925), lançou em folhetim, seu primeiro romance, História de um nome.
Ficou conhecida nacionalmente aos vinte anos de idade ao publicar “O quinze (1930)”, romance de caráter regionalista, mostrando a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria, retratando a vida dos retirantes, revivendo a própria história.
Fase do modernismo que atuou:
Segunda fase, também conhecida como Regionalista( década de 1930), retratando os problemas sociais, mais focado para a pobreza e situação socioeconômica do Nordeste.
Características da fase:
Nova postura temática - questionar mais a realidade e a si mesmo enquanto indivíduo;
Tentativa de interpretar o estar-no-mundo e seu papel de poeta;
Aprofundamento das relações do eu com o mundo;
Verso livre e poesia sintética.
Características da obra:
Características – Inserida no Modernismo (Romance de 30), a prosa regionalista de Rachel de Queiroz retrata, numa linguagem enxuta e viva, o Nordeste, mais precisamente o Ceará. A autora consegue aliar a preocupação social (flagelo da seca e coronelismo) à preocupação com os traços psicológicos das personagens.
Traços da linguagem nordestina, como por exemplo, no trecho a seguir:
“Mas, menino, por que você não faz a criação pastar fora do pátio? Não sabe que lá só tem é sala? Esta bichinha desde de manhã deve estar assim, junto do