Rachel de Queiróz
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS- CCH.
CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS- BACHARELADO.
PROFESSORA: ALESSANDRA.
DISCIPLINA: COMPREENSÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO.
Bianca de Olivindo.
RESENHA SOBRE O DOCUMENTÁRIO E VIDA DE “RACHEL DE QUEIROZ”, EXIBIDO NA SALA DE AULA NO DIA 14 DE MAIO DE 2014.
Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que eu tenho.” Rachel de Queiroz).
Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza- CE, em 17 de novembro de 1910, filha de proprietários rurais do Ceará foi para o Rio de Janeiro em 1915, em companhia dos pais que procuravam, nessa migração, fugir da terrível seca, que mais tarde a romancista aproveitou como tema de “O quinze”, seu livro de estreia.
No interior do Nordeste triste sobre a luz de lampião, uma menina danada de 18 anos, escrevia um livro que mudou não só a vida dela mais como a literatura nosso país. Cearense de nascimento mais com o Rio de Janeiro no coração, ela escreveu histórias que foram adaptadas para cinema, teatro e televisão. Tinha um jeito doce, fala mansa e os traços suaves, nada que revelasse a verdadeira Raquel de Queiroz, uma verdadeira revolucionária. Raquel foi pioneira duas vezes, foi pioneira não só sendo a mãe e a madrinha do Romance Regional Brasileiro, mas também sendo a mulher que mais se destacou na literatura, na luta por uma vivência própria dela. Ela fez parte de um grupo de escritores que ficou conhecido como os autores da geração de 1930, uma escola que deu continuidade ao Modernismo de 1922, contribuiu decisivamente para o amadurecimento das letras brasileiras e influenciou pelo menos duas gerações de escritores que a sucederam.
Em suas obras a cearense contestava a condição de obediência da