Química
É sabido que além da repulsão eletrostática existente entre os elétrons de um mesmo subnível, estes interagem entre si através do acoplamento dos campos produzidos pelo movimento orbital dos elétrons (momento orbital angular) e também através do acoplamento dos campos magnéticos produzidos por seus spins.
Acoplamento de momentos angulares orbitais - Cada subnível energético tem um número correspondente, de acordo com as regras de números quânticos. Chamamos esse acoplamento de L.
0 1 2 3 s p d f
Acoplamento de momentos angulares de spin - Quando um subnível contém vários elétrons, o efeito total dos momentos angulares orbitais individuais é dado pelo número quântico total angular (L) e o efeito total dos spins individuais é dado pelo número quântico resultante (S). O S, então corresponde à soma dos spins dos elétons do subnível (para facilitar: na representação dos elétrons nos orbitais, seta para cima = spin +1/2 e seta para baixo = spin -1/2). Num átomo, os efeitos de L e S podem interagir-se, originando um novo número quântico J (momento angular total ou número quântico interno), correspondente à soma vetorial de L e S.
O termo final que irá identificar a configuração da espécie é dado pela letra D, indicando-se J como índice inferior direito e M como índice superior esquerdo: MDJ. O M é a multiplicidade que tem o valor de 2S + 1 (onde S é o spin resultante).
Para se determinar o estado fundamental de uma espécie, deve-se seguir as seguintes regras (regras de Hund), a partir do cálculo dos termos de Russel-Saunders:
Os termos são ordenados em função de suas multiplicidades, ou seja, em função de