Química
O sistema proposto é o processo tecnológico de digestão anaeróbia. Os principais fatores que levaram a escolha deste processo foi o reduzido custo operacional, a alta eficiência apresentada pelo mesmo, menor volume de lodo gerado e área reduzida para sua implantação. O sistema de tratamento é composto basicamente pelas seguintes unidades:
- Gradeamento primário;
- Desarenador;
- Reator anaeróbio tipo UASB;
- Tanque de cloração.
A rede coletora conduz o esgoto até o sistema de entrada da estação de tratamento de esgotos.
O esgoto bruto passa por uma unidade de gradeamento médio, dotado de uma grade de limpeza manual.
Segue ao desarenador que tem por finalidade a remoção dos sólidos inertes de granulometria equivalente a um grão de areia, da ordem de 0,2 mm ou maior em termos de diâmetro.
Tais materiais devem ser removidos antes do tratamento propriamente dito, pois são nocivos aos equipamentos de transferência, ao manto de lodo anaeróbio e ao sistema de alimentação e descarga do reator.
O esgoto a tratar, isento de sólidos grosseiros e previamente desarenado é conduzido, por gravidade ao reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo – UASB.
A alimentação do reator é feita por uma tubulação que vai ao centro do mesmo onde há uma caixa divisora de vazões com vertedores reguláveis dispostos na periferia que alimentam câmaras contíguas separadas entre si por placas divisoras. Cada câmara tem em seu centro uma tubulação que vai até o fundo do reator. O efluente é distribuído para fluir entre os vazios do manto de lodo que aí se forma. Tal lodo sedimenta com altas velocidades e serve como um filtro, que retém os sólidos suspensos, coloidais e dissolvidos do esgoto, para serem “digeridos” pelas bactérias contidas no lodo, onde ocorre à quebra de macromoléculas por hidrólise ácida, produzindo-se um mínimo de crescimento de novas bactérias, que somadas ao acúmulo de matérias não digeríveis, vai