Química Orgânica e Hidrocarbonetos
Por muito tempo, pensava-se que os compostos orgânicos eram produzidos somente em organismos vivos, animais e vegetais. Porém, em 1828, o cientista Friedrich Wöhler (1800-1882) produziu pela primeira vez uma substância orgânica em laboratório, a ureia ((NH2)2CO). Daí em diante, Química Orgânica passou a ser o estudo dos compostos do carbono com propriedades específicas.
A Química Orgânica recebeu inicialmente esse nome para descrever substâncias extraídas de organismos vivos. Após provar-se que o homem conseguia sim sintetizar compostos orgânicos em laboratório, a definição de Química Orgânica mudou para: “Ramo da Química que estuda a maioria dos compostos formados pelo elemento carbono”.
Visto que o carbono é tetravalente, podendo realizar quatro ligações de diferentes maneiras, com átomos de outros elementos ou com átomos do próprio carbono, existem milhões de seus compostos. Uma quantidade muito superior do que a de compostos inorgânicos conhecidos atualmente.
Tais compostos são agrupados em diferentes funções que apresentam propriedades químicas semelhantes, tais como os hidrocarbonetos, os alcoóis, as cetonas, os aldeídos, os ácidos carboxílicos, os ésteres, os éteres, as aminas, as amidas, entre outros.
Classificação de cadeias carbônicas:
A classificação das cadeias carbônicas se dá segundo quatro critérios: o fechamento da cadeia, a disposição dos átomos, os tipos de ligações e a presença de heteroátomos.
As cadeias carbônicas, ou seja, as moléculas de qualquer composto orgânico que são formadas pelo conjunto de todos os átomos de carbono e heteroátomos, podem ser classificadas de acordo com vários critérios.
1 – Quanto ao fechamento da cadeia:
1.1 Cadeia aberta, acíclica ou alifática: Uma cadeia aberta é aquela que possui pelo menos duas extremidades ou pontas, não há nenhum encadeamento, fechamento, ciclo ou anel nela.
1.2 Cadeia fechada ou cíclica: Não possui nenhuma extremidade ou ponta, seus átomos são unidos, fechando