Quìmica Ambiental
A escassez de água e o estresse provocado pela poluição e/ou contaminação podem ameaçar a segurança da população, afetando o abastecimento público, a produção de alimentos, a saúde e a recreação. A sustentabilidade dos recursos hídricos requer a gestão ambiental integrada, que possibilite os usos múltiplos sem provocar a queda na qualidade e a redução da quantidade de água entre os usos mais nobres.
A falta de infraestrutura para o saneamento básico contribui anualmente para a morte de milhões de pessoas com o contágio de doenças de veiculação hídrica. É claramente visível a necessidade do desenvolvimento de novos paradigmas tecnológicos para tratar os recursos hídricos. O crescimento de grandes centros urbanos em rios de cabeceira gerou grande pressão sobre os recursos hídricos, devido ao aumento da demanda pelo recurso e a diminuição da disponibilidade de água devido à contaminação por efluentes domésticos e industriais
Portanto, o déficit de saneamento no Brasil vem constituindo uma preocupação e as novas tecnologias de tratamento de águas e esgotos podem proporcionar uma melhora para o tratamento de água e esgoto trazendo benefícios para a saúde pública e o meio ambiente.
Além das atividades domésticas e industriais as atividades agrícolas, com forte expressão no território Brasileiro, são fontes de contaminantes nos lançamento nos cursos d’água, os quais afetam e alteram a qualidade da água. No que diz respeito a agricultura, os uso de fertilizantes e agrotóxicos e os sedimentos provenientes do mau manejo das culturas é carreado pelas chuvas, por meio do escoamento superficial para os cursos d’água provocando um incremento de substâncias e nutrientes que afetam o equilíbrio ecossistêmico local e alteram a qualidade da água e dificultam o tratamento posteriormente. O artigo em discussão defende o uso de coagulante polimérico orgânico