Quimico
MORANDINI (1999) cita que os cordados constituem um filo extremamente heterogênio, com grande variedade em que grupos estão divididos. A característica marcante deste filo é a presença da notocorda em pelo menos uma das fases de vida desses animais.
MORANDINI inda caracteriza a notocorda como sendo um eixo esquelético situado na região dorsal do embrião de todo o animal cordado e no animal adulto pode persistir ou se transformar na coluna vertebral.
As ascídias (do subfilo dos tunicados) é um exemplo de organismo que apresenta uma notocorda na fase larvária, assim como as esponjas estes são animais filtradores.
LOPEZ (1996) cita outras duas características dos cordados: fendas branquiais na faringe, que são estruturas que ocorrem pelo menos na fase embrionária e que persistem em algumas espécies na fase adulta e o sistema nervoso central, que origina-se da invaginação da ectoderme dorsal do embrião. Nos animais não cordados, o sistema nervoso é ventral e difuso.
Além dessas características exclusivas, os cordados apresentam outras, comuns a todos eles, mas não são exclusivas deles: são animais triplosblásticos, celomados, com simetria bilateral, segmentados e deusterostômios.
PURVES (2002) cita que tanto os equinodermos como os hemicordados (conhecidos como ambulacrários), possuem uma larva ciliada de simetria bilateral. Os hemicordados adultos também possuem simetria bilateral, apresentam um plano corporal composto em três partes: probóscide, um colar contendo a boca e um tronco com as outras partes do corpo. Essas semelhanças reforçam a idéia de que equinodermos, hemicordados e cordados tiveram ancestrais comuns, em um passado distante. De acordo com MARTINS (2010) são considerados indicadores devido a sensibilidade a alguns fatores ambientais, pois apresenta um epitélio glandular permeável e a maioria das espécies necessita de ambientes aquáticos (fase larval) e terrestre (fase pós metamórfica) para completar seu ciclo de vida.