Quimica

Introdução

Uma das tendências inatas do ser humano consiste em ordenar seus conhecimentos acerca da realidade e em organizar as disciplina passíveis de análise e estudo. Em praticamente todas as áreas do saber humano operam critérios que regulam a classificação dos fenômenos observados e dos conhecimentos adquiridos. As três características mais significativas desses critérios são, provavelmente, o estabelecimento de níveis hierárquicos, o reconhecimento de grupos compreendidos em outros conjuntos maiores e a identificação das inter-relações entre os diversos componentes de uma entidade coletiva.
O termo classificação designa qualquer tipo de ordenação de objetos, seres ou acontecimentos, realizada com o intuito de facilitar-lhes a análise.
Sempre que se observa um fenômeno, seja qual for sua natureza, alguns de seus aspectos se destacam a sua valorização em detrimento dos demais implica o estabelecimento de uma classificação. Assim, em todos os campos do conhecimento configuram-se esquemas de ordenação que envolvem as mais variadas dimensões e esferas de interesse.
São três tipos principais de métodos de classificação. O primeiro e mais simples, utilizado por Aristóteles em seus estudos filosóficos, consiste em diferenciar objetos e seus atributos, por meio da distinção entre o conceito (arvore, por exemplo) e suas características, como altura, espessura, etc. Outra forma, mais abrangente, é a classificação dos seres em objetos e componentes, critérios que leva a distinguir, por exemplo, uma árvore de seus ramos. O terceiro tipo de ordenação é o que estabelece uma distinção entre diferentes classes de objetos, agrupando-os em conjuntos e famílias afins. No caso das árvores, tal classificação consistiria em definir várias classes de arvores e preenchê-las segundo a origem, forma, tipo de reprodução e outros traços morfológicos e fisiológicos de cada árvore.
Nesse terceiro tipo de classificação, o principal problema é a escolha dos critérios básicos, que