quimica
Prof. Alfredo Neto
Radioatividade
Histórico
Efeitos
das Emissões Radioativas
Leis da radioatividade
Cinética das desintegrações
Aplicações
Histórico
Em 8 de outubro de 1895, na Universidade de Wurzburg, na
Alemanha, o físico W. Röntgen percebeu um estranho brilho de uma tela fluorescente, situada a alguns metros de uma aparelhagem de descargas de gases rarefeitos, coberta por um manto negro.
Röntgen observou que a luminosidade da tela desaparecia quando a aparelhagem era desligada. Assim, ele logo concluiu que raios estavam atravessando a proteção de sua aparelhagem e atingindo a placa fluorescente. Como Röntgen não conhecia a natureza desses raios chamou-os de raios x. (no meio científico, essas misteriosas radiações também ficaram conhecidas como radiações de Röntgen).
Histórico
O físico francês Antoine-Henri Becquerel ficou imediatamente fascinado com a descoberta dos raios x e em fevereiro de 1896, ele passou a investigar uma possível fluorescência provocada por um composto de urânio chamado sulfato de potássio e uranilo,
K2UO2(SO4)2. Sua experiência consistia basicamente em expor ao sol um filme fotográfico protegido por um envelope de papel negro, sobre o qual Becquerel colocava cristais do composto de urânio. Esperavase, então, que a fluorescência do composto, provocada pela luz solar, manchasse o filme fotográfico.
Histórico
Tudo isso efetivamente ocorreu, mas o que intrigou Becquerel foi observar que o filme ficava manchado também em dias nublados.
Experiências posteriores, feitas em completa escuridão, mostraram que o composto de urânio parecia emitir espontaneamente uma radiação capaz de impressionar filmes fotográficos.
Histórico
Como era de se esperar, as descobertas de Röntgen e
Becquerel provocaram um forte impacto na comunidade científica da época. Dentre os vários cientistas que começaram a investigar essas misteriosas radiações figuravam J. J. Thomson e seu pupilo