Quimica
10 de janeiro de 2013
Resumo
O fósforo possui cerca de 10 variedades alotrópicas, que podem ser classificadas em três categorias principais: branca, vermelha e preta. O fósforo branco possui duas variedades alotrópicas: a alfa, que é estável à temperatura ambiente e tem estrutura cristalina cúbica, e a beta, que é estável somente abaixo de -78 °C e tem estrutura cristalina hexagonal. O fósforo branco é venenoso; quando exposto à luz solar ou ao calor, ele é convertido na variedade vermelha, que é mais inerte quimicamente. Aliás, esta variedade não só não fosforesce (não brilha no escuro) como também não queima pela simples exposição ao ar, à temperatura ambiente. O fósforo preto, a forma menos reactiva, tem uma estrutura lamelar, semelhante à do grafite. Para obtê-la, submete-se o fósforo branco a altas pressões. Por sua vez, o fósforo branco é a forma mais reactiva quimicamente; infelizmente, por esta mesma razão, tem sido usado pelas grandes potências na fabricação de artefactos militares para produzir uma cortina de fumaça, e, o que é pior, para fabricar granadas e bombas incendiárias. Todo fósforo encontrado na natureza é do isótopo de massa 31. O fósforo 32 é um isótopo radioactivo e sua meia-vida é de 14,3 dias. Por esta mesma razão é que os seus compostos são muito empregados como traçador radioactivo e em estudos de ciclos vitais de plantas e animais, onde haja a participação de compostos contendo fósforo. Não é encontrado livre na natureza, excepto em alguns raros meteoritos. Seus compostos são encontrados em muitas rochas, minerais, plantas e animais. É o 12° elemento em abundância na crosta terrestre (0,1%), na forma de minerais fosfatados, como a apatita, wavelita e vivianita. A principal fonte de interesse comercial é a fosforita, ou rocha fosfatada, que nada mais é do que uma massa impura de apatita contendo carbonatos. O minério de fosfato tem uma enorme utilidade socioeconómica, pois é dele que é feito o superfosfato e muitos